Clique aqui e escolha a sua no Site TonyGifsJavas.com.br

domingo, 6 de novembro de 2011

Exercícios sobre orações subordinadas adverbiais

Exercícios sobre orações subordinadas adverbiais

I. CLASSIFIQUE AS ORAÇÕES DESTACADAS:

1. “Ficou ali ,
até que as sombras foram tomando conta das coisas”.
2
“Como falavam muito alto, as pessoas se entendiam facilmente”.
3. “Continuaria a sustentar a Mocinha,
contanto que ela procedesse direito, vivesse calma na gaiola e na moral.” (G. Ramos)
4.
À proporção que a escavação descia, a unidade ia-se acabando aos poucos.
5.
Como não sabia falar direito, ia balbuciando expressões complicadas.
6 Fez-lhe sinal
que se calasse.
7.
Como estava triste, isolou-se do grupo.
8. Tudo saiu
conforme havíamos previsto.9. O lavrador volta para casa quando o sol se põe.
10. O investigador foi mais esperto
que o ladrão.11. Mentiram para mim, como pude constatar.
12. Semeie hoje
para que colha bons frutos no amanhã .

II - Link com testes online :

http://www1.folha.uol.com.br/folha/interacao/quizfo15.shtml

Bom trabalho!

Oração Subordinada Adverbial


Oração Subordinada Adverbial

Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.

- causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal.
As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc.
Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou.

- consecutivas: indicam uma conseqüência do fato referido na oração principal.
As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc.
Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra.

- condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc.
Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa.

- concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc.
Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos.

- conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc.
Ex: Tudo ocorreu como estava previsto.

- comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc.
Ex: Ele tem estudado como um obstinado (estuda).

- finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc.
Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor.

- temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, ...
Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.

- proporcionais: expressam uma idéia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.
Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar.

Por Marina Cabral
FONTE:  http://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adverbial.htm

ALGUMAS POESIAS DE CORA CORALINA

Mãe

Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.

Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És superior àqueles
que procuras imitar.
Tens o dom divino
de ser mãe
Em ti está presente a humanidade.

Mulher, não te deixes castrar.
Serás um animal somente de prazer
e às vezes nem mais isso.
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar.
Tumultuada, fingindo ser o que não és.
Roendo o teu osso negro da amargura.
Cora Coralina




Meu Destino.

Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.

Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes –
íamos sozinhos por estradas diferentes.

Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida...

Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.

Esse dia foi marcado
com a pedra branca da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos
juntos pela vida...

COMO USAR O VERBO HAVER, EXISTIR E FAZER

COMO USAR O VERBO HAVER, EXISTIR E FAZER

Três verbos que causam discórdia e são motivo de dor de cabeça para quem trabalha com produção de conteúdo para sites, estudantes que farão vestibular e ENEM e blogueiros de forma geral são os verbos HAVER, FAZER e EXISTIR. Por não seguirem, às vezes, as flexões de número como outros verbos mais comuns, merecem um estudo um pouco mais detalhado.

COMO USAR O VERBO HAVER, FAZER E EXISTIR

O verbo haver, quando tem sentido de "existir", é impessoal (não tem sujeito) e conjuga-se na 3ª pessoa do singular. Veja o exemplo:
Havia dias que ele não sentia falta de sua companhia.
Observação: O verbo haver flexiona-se regularmente quando é empregado como verbo pessoal (com sujeito). Por exemplo:
Os atletas hão de conseguir se classificar para as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
O verbo fazer também fica na 3ª pessoa do singular quando exprime tempo ou fenômenos atmosféricos.
Veja os exemplos:
Faz quase um ano que o sol voltou a brilhar em sua vida.
Faz noites quentes em Cabo Frio.
Observação: Se esses verbos (haver com sentido de existir e fazer com sentido de tempo passado ou fenómenos atmosféricos) fizerem parte de uma locução, o verbo auxiliar ficará também na 3â pessoa do singular. Por exemplo:
Devia haver diversos motivos para acreditar que era possível.
Deve fazer dois dias que começou a pintura da fachada do meu prédio.
O verbo existir concorda sempre com o sujeito, por isso deve ser flexionado. Quando esse verbo faz parte de uma locução, o auxiliar se flexiona concordando com o sujeito. Veja o exemplo:
Existem hibiscos amarelos naquele jardim. Devem existir também flores vermelhas nas proximidades da casa.
Simples, não? Você tinha dúvidas quanto ao uso desses verbos?
                                                                            Fonte: http://www.analisedetextos.com.br/*

DICAS PARA ESCREVER UM ÓTIMO TEXTO NO VESTIBULAR

DICAS PARA ESCREVER UM ÓTIMO TEXTO NO VESTIBULAR

Sempre comento com meus alunos que existem elementos dos quais não se deve abrir mão na hora de escrever um bom texto. Não se trata aqui de sermos pragmáticos e seguirmos as formulinhas do cursinho. Para algumas coisas não há subjetividade. Neste post, trago algumas dicas que tinha num arquivo antigo e que me foram repassadas por um professor de redação com o qual trabalhei lá no começo do magistério.
Segundo ele, um aspecto importante e que pode ganhar o corretor é a estética do texto. Para isso, um plano de trabalho e seguir algumas dicas pode ser a saída. Falo delas abaixo:
 

DICAS PARA FAZER UM BOM TEXTO NO VESTIBULAR

 
  • Nunca comece uma redação com períodos longos. Basta fazer uma frase-núcleo que será a sua idéia geral a ser desenvolvida nos parágrafos que se seguirão;
  • Nunca coloque uma expressão que desconheça, pois o erro de ortografia e acentuação é o que mais tira pontos em uma redação;
  • Nunca coloque hífen onde não é necessário como em penta-campeão ou separação de sílabas erroneamente como ca-rro (isto só acontece em espanhol e estamos escrevendo na língua portuguesa);
  • Nunca use gírias na redação pois a dissertação é a explicação racional do que vai ser desenvolvido e uma gíria pode cortar totalmente a sequência do que vai ser desenvolvido além de ofender a norma culta da Língua Portuguesa;
  • Nunca esqueça dos pingos nos "is" pois bolinha não vale;
  • Nunca coloque vírgulas onde não são necessárias (o que tem de erro de pontuação!);
  • Nunca entregue uma redação sem verificar a separação silábica das palavras;
  • Nunca comece a escrever sem estruturar o que vai passar para o papel;
  • Tenha calma na hora de dissertar e sempre volte à frase-núcleo para orientar seus argumentos;
  • Verifique sempre a ESTÉTICA: Parágrafo, acentuação, vocabulário, separação silábica e principalmente a PONTUAÇÃO que é a maior dificuldade de quem escreve e a maioria acha que é tão fácil pontuar !
  • Respeite as margens do papel e procure sempre fazer uma letra constante sem diminuir a letra no final da redação para ganhar mais espaço ou aumentar para preencher espaço;
  • A letra tem que ser visível e compreensível para quem lê;
  • Prepare sempre um esquema lógico em cima da estrutura intrínseca e extrínseca;
  • Não inicie nem termine uma redação com expressões do tipo: "... Eu acho... Parece ser... Acredito mesmo... Quem sabe..." mostra dúvidas em seus argumentos anteriores;
  • Cuidado com "superlativos criativos" do tipo: "... mesmamente... apenasmente." . E de "neologismos incultos" do tipo: "...imexível... inconstitucionalizável...".
                                                                                  FONTE: www.analisedetextos.com.br/

Biografia CORA CORALINA

CORA CORALINA


Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiá.
]Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina. Publicou nessa fase o seu primeiro conto, Tragédia na Roça.
Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Viveria no estado de São Paulo por quarenta e cinco anos, inicialmente nas cidades de Avaré e Jaboticabal, e depois na cidade de São Paulo, para onde se mudaria em 1924. Ao chegar à capital, teve que permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade. Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932.
Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender lingüiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás.
Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás.
Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD.
Cora Coralina morreu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.

Primeiros Passos Literários
Os elementos folclóricos que faziam parte do cotidiano de Ana serviram de inspiração para que aquela frágil mulher se tornasse a dona de uma voz inigualável e sua poesia atingisse um nível de qualidade literária jamais alcançado até aí por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.
Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito.
Obras
• Estórias da casa velha da ponte
• Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais
• Meninos verdes (Infantil)Meu livro de cordel
• O tesouro da casa velha
• A moeda de ouro que o pato engoliu (Infantil)
• Vintém de cobre

Divulgação Nacional

Foi ao ter sua poesia conhecida por Carlos Drummond de Andrade que Ana, já conhecida como Cora Coralina, passou a ser admirada por todo o Brasil.
Seu primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965, quando a poetisa já contabilizava 75 anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século XX.
Onze anos mais tarde, em 1976, compôs Meu Livro de Cordel. Finalmente, em 1983 lançou Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha (Ed. Global).
Cora Coralina foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores em 1983. Dois anos mais tarde, veio a falecer.
Fonte: Wikipédia
Leia o texto original: http://www.cantodoescritor.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=556:biografia-de-cora-coralina&catid=71:cora-coralina&Itemid=121#ixzz1cwUA00WY

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Importância Da Leitura No Processo De Humanização

A Importância Da Leitura No Processo De Humanização

Autor: SANDRA VAZ DE LIMA

Ler não é apenas abstrair um sentido das palavras, mas sim, adquirir novos símbolos, por meio dos quais se pode ter acesso a um mundo novo daquele em que a leitura se instala e se organiza.

Bamberger (2000, p 11) destaca que a leitura é um componente da vida social na medida em que preenche uma função de comunicação e na medida em que as pessoas podem ou sabem utilizar razoavelmente essa função. Bem ou mal. Assim, a leitura funciona como um passaporte para se entrar no mundo letrado e para se ter acesso aos bens culturais.

O ato de ler traz o poder do conhecimento, associação de idéias, projetos, agiliza a inteligência, abre caminho para a satisfação e comprometimento material e técnico, alem de ajudar a despertar a sensibilidade.

Para atender a evolução rápida da sociedade, o professor mais do que urgente necessita rever as concepções de leitura, de leitor e de texto, precisa ser um incentivador, pensar sobre as questões éticas, políticas e sociais, mas, de modo que este pensamento leve todos á participação dos espaços que a vida oferece, começando pela escola e este pelo espaço de leitura.

Considerando que a leitura é indispensável tanto na escola, como em outros meios institucionais que trabalham para o desenvolvimento intelectual e emocional da criança, pode-se salientar que a leitura é um processo de contínuo aprendizado. Alguém acostumado a ler e buscar respostas para suas dúvidas atualiza-se sempre que necessário. E hoje vivemos numa época que valoriza-se o conhecimento e o talento técnico, em detrimento ao raciocínio. E a leitura ajuda a formar seres pensantes, preparados para a vida.

Desta forma, este estudo tem como finalidade compreender a construção do conhecimento infantil dando ênfase à utilização da leitura como trabalho pedagógico realizado dentro da sala de aula para a aquisição do processo ensino-aprendizagem.

A leitura é um instrumento mediador, que auxilia o trabalho pedagógico do educador, proporcionando aos seus educandos condições indispensáveis para o bom desenvolvimento, podendo ser compreendida como decodificação mecânica de signos lingüísticos e como processo de compreensão abrangente, envolvendo componentes sensoriais, emocionais, intelectuais, fisiológicos, neurológicos, bem como culturais, econômicos e políticos.

O professor é fundamental para a construção do prazer e do gosto pela leitura nos alunos, propondo objetivos claros e utilizando uma metodologia que permita atingi-los. E isso se dá a partir de uma concepção de leitura que lhe forneça subsídios para criar, inovar e valorizar a ênfase no trabalho com a leitura.

A leitura pode ser facilitada levando em conta que quanto mais interessar ao leitor o conteúdo, maior será o aproveitamento dele, por isso é importante explorar os conhecimentos prévios do aluno antes da leitura dos textos propostos, sempre relacionando o que se sabe com a informação que se pretende abordar.

É necessário confiar em uma prática dinâmica, rigorosa e científica, que trabalhe equipe e ponha em comum o fruto da reflexão.

A formação de leitores tem como finalidade aproximar as crianças dos livros, oferecendo-lhes recursos para que possam interpretar e compreender os textos lidos; ampliar a capacidade expressiva através de atividades literárias e artísticas em que possam manifestar sentimentos e opiniões e desenvolver a capacidade crítica estimulando-os a reflexão sobre o que lêem, confrontando diferentes pontos de vista, principalmente quando estiverem envolvidos temas polêmicos que expressem anseios e preocupações da comunidade em que estão inseridos.

Hoje as crianças têm muitos estímulos, como a internet e a televisão e é indiscutivelmente mais difícil, estimular o gosto pela leitura, existem muitos “concorrentes”, porém temos que estimular as crianças demonstrando que o livro também é um grande mobilizador, provocador de fortes emoções, e para isso basta somente ler e deixar-se tocar pelas palavras.

É importante utilizar as imagens do próprio livro, como estímulo visual, os livros ilustrados ajudam muito a atrair o interesse da criança, usar estímulos auditivos, para acompanhar a narrativa, músicas, frases, alterar o timbre de voz, variar o repertório literário com estilos diferentes de histórias: engraçadas, de fábulas, de amor, de aventura, de suspense... Livros com pouco texto, de letras grandes, com ilustrações variadas são ideais para as crianças que estão iniciando o processo da leitura. Nesse momento estamos desenvolvendo a capacidade de apreciação da criança e a estimulando a descobrir o prazer em ler.

Nunca teremos conhecimento suficiente sobre todos os assuntos que envolvem nossa vida, mas o que se sabe é que as informações e os exemplos a que se expõem sempre podem influenciá-las mais ou menos intensamente - o que é nossa porta de entrada, como educadores, neste mundo tão particular.

O que se pode fazer é criar um meio propício, é oferecer, à inteligência, a argamassa, o material de construção em quantidade e qualidade suficientes para que a criança construa suas estruturas de pensamento da melhor maneira, com o melhor tipo de informação e os melhores exemplos possíveis.

A Literatura Infantil é indispensável para o desenvolvimento intelectual e emocional da criança, também mexe com a imaginação, pensamento e ajuda na formulação de idéias, colaborando na formação de cidadãos conscientes dos direitos e deveres nesta sociedade.

Mas, pode-se salientar que a Literatura Infantil não fez parte das vivências e aprendizagens das crianças de alguns séculos anteriores. Somente no final do século XVII e durante o século XVIII, foram produzidos os primeiros livros para as crianças. Antes disto, não se escrevia para elas, pois não existia a “infância”. Esta faixa etária não era percebida como um tempo diferente, nem o mundo da criança como um espaço separado.

A partir deste momento é que se emprega à infância uma concepção diferenciada da fase adulta, com interesses próprios e necessitando de uma formação específica. Isso aconteceu devido a uma nova noção de família, centrada não nas relações de parentesco, mas num núcleo unicelular que se preocupava em manter a privacidade e estimular o afeto entre os membros da família.

A valorização da família gerou um controle no desenvolvimento intelectual da criança e a manipulação das suas emoções.

Diante deste contexto, percebemos que a relação entre Literatura Infantil e a criança é muito forte e enriquecedora, permitindo que a criança vivencie de maneira lúdica fatos que poderão vir a ajudá-la em experiências futuras.

Podemos dizer que a escola promove o intercâmbio entre a criança e a literatura, caminhando em direção à formação da criança. Sendo assim, afirmamos que a Literatura Infantil é indispensável na escola, pois através da fruição, proporciona o desenvolvimento e a aprendizagem da criança.

A Literatura Infantil é fundamental para o crescimento intelectual da criança, permitindo no decorrer do desenvolvimento, a possibilidade de experimentação de várias sensações como: alegria, medo, riso, tristeza e etc. Estes sentimentos ajudam a criança no desenvolvimento psicológico e emocional, pois a criança enfrenta seus medos seus anseios naturalmente e tranqüilamente de acordo com sua faixa etária, garantindo-lhe um crescimento saudável e uma maturação biológica de acordo com a formação e estrutura cerebral.

Observa-se que os professores não só incluem a Literatura Infantil em seu plano de aula, como apresentam consciência sobre o efeito positivo e benéfico da Literatura Infantil, utilizando-a como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo.

Diante disso, os professores introduzem na prática pedagógica a Literatura Infantil de cunho formativo, que contribui para o crescimento e a identificação pessoal da criança, propiciando ao aluno, a percepção de diferentes resoluções de problemas, despertando a criatividade, a autonomia, a criticidade, que são elementos necessários na formação da criança de nossa sociedade atual.

São várias as possibilidades e alternativas para auxiliar as crianças no desenvolver do gosto pela leitura.

Neste contexto, o trabalho com Literatura Infantil é extremamente importante para a formação do indivíduo, fica a certeza de que é possível iniciar uma redescoberta de valores e costumes e formar leitores críticos e participantes, sujeitos ativos dentro da sociedade onde estão inseridos.

/advertising-artigos/a-importancia-da-leitura-no-processo-de-humanizacao-1863669.html

Perfil do Autor

Nascida no município de Telêmaco Borba - Paraná. Graduada em Letras/ Inglês/Espanhol e Pedagogia. Especialista em Educação Especial e Psicopedagogia Clinica/ Institucional. Atua na área de Educação Especial na Rede Municipal e Estadual, e na Formação de Docentes.